sábado, 24 de janeiro de 2009

As TVs na Campus Party

Por Bruno do Amaral

A Campus Party, que ocorre até o domingo (25) no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, não é só para geeks, gamers e nerds. Lá também é o espaço para empresas mostrarem novidades e tendências que poderão - ou não - virar tendência. Alguns já ao nosso alcance, outros nem tanto.

A Philips, em parceria com a Telefônica (dona do evento), está presente com a TV 3D experimental, sem a necessidade de óculos ou qualquer artifício externo. Não é tanta novidade, mas está ficando mais corriqueiro. Como precisa de um modelo de perspectiva 3D para renderizar o efeito, é necessária uma transmissão específica para poder ter a real sensação de profundidade. Ainda sem perspectiva de chegada ao Brasil.

Já a Telefônica está oferecendo já a programação da IPTV, a estrear em São Paulo no próximo mês (em bairros com a estrutura de fibra óptica). Entre as novidades, a "locadora virtual", que oferece filmes por 48h ao preço de R$ 5,00 em média e uma futura possível parceria com alguns sites, como o YouTube, para poder acessá-los pela TV. Um sistema de rede social parecido com os Miis do Nintendo Wii também promete agradar brasileiros.

Entretanto, essa TV só funciona junto com o serviço Speedy, obrigando o consumidor a contratar o serviço também. E o aparelho codificador, assim como os atuais da Telefônica, só possui duas saídas de áudio. Ao menos os modelos mostrados no estande da Campus Party.

Já o Ginga, o sistema da tão prometida interatividade na TV digital brasileira baseado em código aberto, apareceu de forma tímida no estande do Dataprev da Previdência Social. Ainda estamos no aguardo para o real potencial da tecnologia, pois está demorando e empacando a HDTV ainda mais.

Esperamos ansiosos pelo aumento da oferta de serviços da TV, seja aberta ou fechada. Mas as tecnologias que chegam ao Brasil agora - ou ainda irão chegar, como o 3D - ainda precisam de um fôlego maior, mais opções e uma oferta mais em conta.

Fonte: Pcmag

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