terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Panasonic espera vender 1 milhão de TVs 3D este ano

A Panasonic espera vender, no mínimo, 1 milhão de televisores HD 3D no primeiro ano de lançamento dos produtos, a nível global, revelou o presidente executivo da unidade norte-americana da empresa, Yoshi Yamada.

A fabricante vai iniciar a comercialização de TVs 3D "na Primavera" e espera um ano promissor no que respeita à venda deste tipo de equipamentos, apostando em preços "muito razoáveis", adiantou o responsável, entrevistado pela Reuters. Não foram, no entanto, avançados valores.

As declarações do responsável pela empresa nos Estados Unidos foram recolhidas durante a Consumer Electronics Show, que terminou ontem, e onde as novas ofertas em 3D dominaram o panorama, com fabricantes como a Sony, LG ou Samsung a aproveitarem para apresentar os seus produtos. Ainda assim, a Panasonic viu os seus televisores 3D HDTV Panasonic TC-PVT25 distinguidos com o prémio Best of CES, da Cnet.

A DisplaySearch, especialista em pesquisas de mercado nesta área, prevê que até 2012 sejam vendidas 9 milhões de televisões 3D a nível mundial. O valor ainda corresponde apenas a uma pequena fatia do mercado global de TVs, que ronda os 200 milhões de aparelhos.

A Panasonic mantém porém o optimismo: "Queremos que as pessoas pensem 'Panasonic, 3D; 3D, Panasonic'", disse Yoshi Yamada.

Para isso a fabricante japonesa está também a apostar em parcerias com fornecedores de conteúdos, para aumentar a oferta no que respeita a programas em 3 dimensões. Actualmente encontra-se em negociações com a norte-americana DirectTV para o lançamento, até Junho, de 3 canais a 3D em alta definição, avança a agência noticiosa.

Fonte: Tek.sapo

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Projeto X-Gov pretende diversificar mídias para atender cidadãos

Conceito de 'crossmedia' inspira software que ampliará a interação dos gestores públicos com os cidadãos, usando e-mail, SMS e TV Digital.'

Uma equipe de profissionais está desenvolvendo ferramentas para ajudar governos a implementar o conceito de crossmedia (uso cruzado de múltiplos meios de comunicação) em serviços eletrônicos de atendimento ao público, para ampliar e facilitar a interação com os cidadãos.

Coordenado pela professora Lucia Vilela Leite Filgueiras, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), o Projeto X-Gov foi criado em outubro de 2007 no âmbito do Instituto Virtual de Pesquisas FAPESP-Microsoft Research. A proposta é facilitar o processo de produção de aplicações de mídia cruzada pelo gestor público, para que ele desenvolva serviços mais rapidamente e se beneficie das novas tecnologias.

“Acreditamos que isso será melhor para o cidadão porque a diversidade de mídias dá maior alcance e disponibilidade no acesso ao governo. Sabemos que é difícil para o gestor público criar um serviço que use de forma integrada as várias mídias. Por isso, estamos desenvolvendo um software que facilitará esse processo”, explicou Lucia à Agência FAPESP.

Embora bastante usado na publicidade e em jogos, na esfera governamental os pesquisadores não viram ainda nenhuma outra abordagem semelhante, nem no Brasil nem no exterior. De acordo com a coordenadora do projeto, o trabalho está atento à maneira como as novas gerações, mais acostumadas com as mídias digitais, vão querer se relacionar com o governo e exercitar sua cidadania nos próximos anos.

“Essa geração nativa digital – que já nasceu com celular, televisão e internet – acha muito natural trabalhar com tudo isso ao mesmo tempo. Desejamos ajudar os gestores públicos a fazer um governo eletrônico para essa geração”, disse. Com as novas tecnologias pode-se, por exemplo, mandar uma fotografia pelo celular para mostrar que uma obra está sendo mal feita ou fazer denúncias de desrespeito às leis. Os órgãos públicos podem ainda substituir cartas ou mesmo o e-mail por mensagens de celular (SMS) para notificar as pessoas mais rapidamente sobre o andamento de determinados processos.

O Projeto X-Gov permitirá transições entre e-mail, SMS, TV digital e web, entre outros. A ideia é que o link entre celular e TV possibilite que um determinado conteúdo acessado por celular – um vídeo de instruções, por exemplo – seja exibido também na televisão, sem prejuízo ao que estava acontecendo no celular.

No desenvolvimento do servidor que faz toda a orquestração dos usuários no crossmedia, os pesquisadores estão criando uma linguagem de programação específica e trabalhando na comunicação entre o sistema e o gestor público, para facilitar que esse crie o plano de seu serviço. A previsão é que o framework esteja funcionado até outubro, com os componentes dos blocos de construção das tarefas de governo e das transições entre mídias. A partir daí a equipe deseja realizar uma etapa de testes com usuários.

Fonte: Pcworld

TV Digital: O som e a imagem do futuro ao alcance de todos

MANAUS - Você já imaginou fazer compras, estudar para uma prova de matemática, ajustar a temperatura de casa, conferir os jogos do campeonato brasileiro enquanto assiste à novela das oito ao mesmo tempo, e melhor ainda, fazer tudo isso usando somente o controle remoto da TV? Parece filme de ficção, mas os especialistas garantem que esta realidade não está mais tão distante.

- Vai ser muito bom quando nós pudermos interagir diretamente pela TV. É mais comodidade e não precisaremos sair de casa para fazer as coisas. Mas, mesmo sabendo que as TVs de alta tecnologia vão ser unanimidade no mercado em algum tempo, vou preferir comprar o conversor (set-up box), enquanto durar a vida útil da minha TV analógica, afirmou o estudante Paulo dos Santos.

Para Fábio Santos, pesquisador do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (LARC) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP), e professor da Escola Superior de Tecnologia (EST) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com a TV digital haverá maior flexibilidade para oferecer uma numerosa quantidade de programas de TV, denominada multiprogramação. Além disso, a nova tecnologia permitirá um avanço de alta qualidade de imagem, som, acesso à Internet e principalmente a possibilidade de execução de aplicativos interativos.

- A TV Digital consiste em um sistema de radiodifusão televisiva composta por um conjunto de tecnologias que permite a transmissão de sinais digitais (vídeo, áudio e software) para unidades de recepção (que poderá ser um dispositivo fixo, móvel ou portátil) do consumidor. Além disso, o sinal da TV Digital é menos sensível a interferências e ruídos, conhecidos como “fantasmas”, o que reduz a qualidade da imagem percebida, afirma o pesquisador Fábio Santos.

O conceito de TV digital surgiu de pesquisas realizadas no Japão na década de 70 voltadas para o desenvolvimento de tecnologias de suporte a TV de alta definição (HDTV) capazes de proporcionar ao usuário a possibilidade de ter uma experiência similar, no que se refere a imagem e som, daquelas experimentadas pelos usuários na sala de um cinema. Aqui no Amazonas, esta interatividade está prevista para acontecer até meados de 2010.

Prós e Contras

O pesquisador Fábio Santos destaca ainda que uma das vantagens com o avanço da tecnologia da TV Digital interativa (IDTV) ou TV Interativa (ITV), é que os telespectadores poderão interagir com a TV e desempenhar um papel pró-ativo.

- Uma grande parcela da população brasileira que não tem computador vai poder utilizar serviços digitais relevantes, salientou.

A abundância de interatividade ainda poderá afetar os padrões de consumo da maioria da sociedade que não possui elevado poder aquisitivo.

- Os receptores estão com preços acima do previsto, e os preços devem variar de acordo com o modelo do receptor ou da TV fabricada para nova tecnologia, alertou Santos. Ele estimou ainda que a transmissão digital em escala poderá consumir cerca de 15 anos.

Digitalização

Na última sexta-feira (21), o presidente da Rede Amazônica de Televisão, jornalista Phelippe Daou e o Diretor de Jornalismo, jornalista Milton Cordeiro, visitaram o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Francisco Auzier Moreira, na sexta-feira (21), para entregar pessoalmente o convite para a cerimônia de Digitalização da emissora, que acontecerá dia 31 de agosto, às 18h30m, no Studio 5.

- Quando nós inauguramos a TV Amazonas estávamos na época das cores. Por isso fomos uma das primeiras televisões que funcionaram em cores no País. No Norte e Nordeste fomos a primeira. Agora nós temos a felicidade de pegar uma outra mudança histórica: a fase digital, explicou Phelippe Daou.

Fonte: Portalamazonia

sábado, 25 de julho de 2009

Brasil negocia implantação de TV digital em Moçambique

O governo brasileiro aproveitou a visita ao Brasil do presidente de Moçambique, Armando Guebuza, para negociar a implantação do sistema brasileiro de TV digital naquele país. Segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa, foi criado terça-feira (21) um grupo de trabalho entre os dois países para tratar das possibilidades de transferência de tecnologia de televisão digital, caso Moçambique adote o sistema do Brasil, que usa como base o padrão japonês.

O Brasil também ofereceu, segundo Costa, a possibilidade de estender às emissoras de televisão de Moçambique uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aberta para as emissoras brasileiras. Estes recursos seriam usados para financiar a troca de equipamentos de transmissão de sinal pelas emissoras de TV moçambicanas.

"Temos uma linha de crédito que chega a R$ 1 bilhão e tem sido muito pouco usada pelas emissoras brasileiras", disse Costa. Segundo ele, técnicos do governo brasileiro irão a Moçambique, na segunda quinzena de agosto, para apresentar as características do sistema nipo-brasileiro de TV digital. Esta linha de crédito também estaria disponível, segundo o ministro, para emissoras dos países sul-americanos que adotarem o sistema nipo-brasileiro. Costa disse que estão avançadas as negociações com o Chile. "Acho que estamos chegando a um momento de decisão", disse o ministro.

Segundo ele, na semana passada, houve uma reunião na embaixada chilena no Brasil para tratar do assunto. O governo chileno teria consultado o governo brasileiro se haveria a disponibilidade de o Brasil financiar a troca de 10 transmissores até meados do próximo ano. Costa disse que o BNDES pode financiar, desde que sejam equipamentos produzidos no Brasil. O governo brasileiro negocia ainda com a Argentina, Equador, Venezuela e Cuba. A intenção do Brasil é construir um sistema regional de TV digital para a América Latina. Até o momento, só o Peru fez sua opção pelo sistema nipo-brasileiro. Uruguai e Colômbia optaram pelo padrão europeu.(AE)

Fonte: Cruzeirodosul

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Caderno Digital mostra experiência de interatividade com TV Digital

ffAté o final do ano, devem ter início as primeiras experiências com a interatividade nas transmissões de televisão digital no Brasil. Parte do Ginga, sistema que permitirá a participação do público na TV, foi aprovada recentemente pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). O caderno Digital desta quarta-feira, 22, mostra em que pé está a implantação da interatividade. Quando estiver em pleno funcionamento, o Ginga permitirá uma maior atuação do público nos programas transmitidos pela televisão.

O Digital traz também todas as informações sobre a última investida do Google sobre o território da rival Microsoft. A empresa, que se firmou graças ao seu mecanismo de busca na internet, anunciou que vai lançar um sistema operacional para computadores, num primeiro ataque direto ao coração da Microsoft, empresa criadora do onipresente Windows. Mas, a princípio, o Chrome OS, sistema anunciado pelo Google, será destinado apenas aos netbooks (notebooks ultraportáteis).

A próxima edição do Digital tem ainda uma avaliação do Nokia 5800, celular com comandos por toque na tela focado na música e que possibilita a quem o compra fazer downloads gratuitos durante um ano.

Fonte: Atarde

sábado, 18 de julho de 2009

Venezuela negocia adoção do padrão japonês

O ministro das Comunicações e Informação da Venezuela, Andrés Izarra, está no Japão negociando as condições para adotar o padrão de TV digital ISDB-T em seu país. A viagem ao Japão acontece após uma visita ao Brasil, no final de maio, de representantes do governo venezuelano, quando acompanharam o funcionamento do padrão nipo-brasileiro e tiveram encontros com representantes do governo e da radiodifusão brasileira.

O Brasil vem tratando a adoção do padrão na América Latina como estratégica para fomentar o ganho de escala na produção de receptores e baratear a tecnologia de compressão H.264, usada na versão brasileira do padrão e em outros dispositivos como players d discos Blu-ray.

Além de Venezuela, Argentina, Chile, Equador, Paraguai e Cuba estudam adotar o padrão nipo-brasileiro de TV digital. Peru, por enquanto, foi o único país do bloco a acompanhar a decisão brasileira.

Fonte: Teletime

"Decreto da TV digital é inconstitucional"



Para a Procuradoria-Geral da República, o decreto 5.820 que trata da implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTV-T) é inconstitucional. A decisão do órgão foi estabelecida em parecer da Ação Direta de Inconstitucionalidade do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade). A matéria está no Supremo Tribunal Federal (STF), mas não tem data para ser julgada.

Segundo informações do Tele Síntese, o parecer do PGR foi elaborado no fim do mandato do procurador Antonio Fernando de Souza e é favorável ao PSOL. Para a Procuradoria, a TV digital é um serviço de radiodifusão novo e por isso não pode prescindir de outorga para novas concessões. “Por não se tratar de mera atualização tecnológica dos mecanismos de transmissão de TV, as novas concessões do serviço de radiodifusão de sons e imagens devem respeitar o processo interativo de vontades políticas autônomas, com a participação do Poder Executivo e Legislativo, nos termos do artigo 223 da Constituição”, afirmou o procurador-geral.

O partido alega que o sistema de consignação de canais é um "direito adquirido" dos radiodifusores. Segundo o documento, "O decreto impugnado reforça os espaços oligopolizados das programações atuais com a 'consignação' aos atuais outorgados”. A inconstitucionalidade é ainda maior, pois o decreto compromete o pluralismo e da vocação para a programação educativa das redes públicas de TVs.

Para o procurador-geral ainda faltam informações do governo e não há esclarecimentos à sociedade sobre a adoção do padrão japonês.

Já a Advocacia-Geral da União (AGU) o decreto da TV digital não pode ter controle abstrato de constitucionalidade por seu caráter regulamentar. A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) já pediu para ingressar na ação na qualidade de amicus curiare e também requereu que os pedidos formulados pelo PSOL sejam declarados improcedentes.

Fonte: Adnews

sexta-feira, 12 de junho de 2009

EUA encerra transmissões de TV analógica nesta sexta

À meia-noite desta sexta-feira, todas as emissoras de TV aberta e a cabo norte-americanas vão encerrar suas transmissões analógicas e colocar os Estados Unidos no mapa dos primeiros países a ter a TV digital como realidade diária. As transmissões de tevês norte-americanas passarão a ser digital, mas estima-se que pelo menos três milhões de domicílios vão amanhecer sem tevê, segundo a Associação Americana das Emissoras de TV (NAB, da sigla em inglês).

São donos de TVs analógicas que não compraram os conversores (vendidos entre US$ 50 e US$ 80 no país) ou mesmo proprietários de tevês de alta definição que desprezaram o fato de que seus aparelhos precisavam de equipamentos extras, como cabos para transmissão digital ou antenas especiais. Entre os sem-tevê, segundo estimativas do governo, deverão estar telespectadores mais velhos e os que não falam inglês (e preferem os canais em espanhol já disponíveis na tevê norte-americana, que não veicularam as campanhas oficiais sobre a TV digital). Além de os mais pobres (que não possuem TV a cabo e cujos aparelhos são analógicos com antena externa) e moradores de áreas rurais. Há ainda 440 mil domicílios que entraram no programa do governo que subsidia a compra dos conversores (com até US$ 40 de desconto, dependendo da tevê), mas ainda não comparam os aparelhos.

Ainda que esta fatia de 2,5% do mercado de tevê norte-americano despreparado para a realidade digital esteja abaixo das estimativas, o fato é que se espera, no sábado de manhã, um festival de telefonemas para as empresas de serviços especializadas em consertos e reparos de tevê. É que muitas casas compraram os conversores, mas ainda é incerto se a tradicional antena para os sinais analógicos vai funcionar a contento com os sinais digitais. A maioria dos telespectadores norte-americanos, no entanto, deverá fazer a transição sem maiores problemas.

Fonte: Jcrs

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Senadores chilenos pressionam Michele Bachelet sobre a definição de TV Digital

Os senadores chilenos Guido Girardi e Carlos Cantero pediram pressa ao Poder Executivo do país, presidido por Michele Bachelet, para uma definição em torno do padrão de TV Digital a ser adotado pelo Chile. Os parlamentares são integrantes da Comissão de Transportes e Telecomunicações e receberam a delegação brasileira, no final de abril, que apresentou o sistema nipo-brasileiro adotado no Brasil.

De acordo com a agência de notícias UPI, o senador Cantero lembrou que o seu país está discutindo um padrão de TV Digital desde 2006. No Chile, assim como no Brasil, a definição da norma é de competência e responsabilidade exclusiva do Poder Executivo, mas o senador considera necessário ampliar as discussões com o Congresso Nacional.

Diferenças
O Chile analisa três padrões: o americano (ATSC), que permite alta definição de imagem (MPEG2), mas não a transmissão e recepção em aparelhos portáteis, como celulares e computadores. O europeu (DVB) que assegura a portabilidade e mobilidade, também em MPEG2, mas sem alta definição e com o desembolso pelo consumidor para as operadoras de telefonia celular.

O modelo nipo-brasileiro (ISDB-T) possibilita a recepção aberta do sinal digital de TV em alta definição, portátil e móvel, de maneira gratuita pela população, com melhor qualidade de compressão do sinal (MPEG4).

*Com informações do Ministério das Comunicações

Fonte: Wnews

TV digital faz vale eletrônico mineiro esquecer a crise

Mercado peruano tem potencial de US$ 100 milhõe em equipamentos

As empresas da área de telecomunicação de Santa Rita do Sapucaí, na região mineira conhecida como Vale da Eletrônica, estão de olho no mercado de TV digital da América Latina. O Peru, primeiro país latino-americano a escolher o padrão nipo-brasileiro de TV digital, tem um mercado potencial de cerca de US$ 100 milhões. Argentina e Chile devem ser os próximos a aderirem à tecnologia ISDBT, e Equador, Cuba, Paraguai e Venezuela também estudam o mesmo modelo.

A estimativa do vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos e Eletrônicos do Vale da Eletrônica (Sindvel), Carlos Henrique Ferreira, é que a região atraia pelo menos metade dos investimentos peruanos, cerca de US$ 50 milhões, nos próximos três anos. A transmissão digital no país começará 2011.

Oito empresas do Vale da Eletrônica detêm 70% do mercado brasileiro de broadcast (equipamentos para transmissão de sinal). "Já fornecemos três transmissores para o início dos testes no Peru", disse Ferreira, que participou ontem da inauguração da unidade mineira da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O Vale da Eletrônica também produz antenas e componentes, e se junta a Manaus como principais fabricantes desse tipo de tecnologia no país.

O Ministério das Telecomunicações estuda proposta do Senai mineiro para criação da primeira escola técnica de TV digital do país, que poderá ser instalada ou no Parque Tecnológico de Belo Horizonte ou no Vale da Eletrônica. "Pode ser o embrião para disseminarmos a cultura desse perfil de profissional", disse o ministro Hélio Costa, em recente visita à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Fábrica nova. Hoje, em Betim, o ministro participa da inauguração da fábrica da MXT Industrial, empresa que investiu R$ 1,5 milhão para a produção de modems com tecnologia nacional, que permitirão a interatividade e a comunicação entre o telespectador e as emissoras. Com o equipamento, segundo a empresa, será possível ao usuário, por exemplo, tornar o funcionamento da TV semelhante ao de um computador conectado à Internet, podendo acessar e-mails e notícias, participar de enquetes ou realizar compras.

Com o avanço da TV digital na América Latina, a região do Vale da Eletrônica poderá minimizar os efeitos da crise financeira internacional. Ano passado, as 130 empresas que integram o polo eletroeletrônico registraram um faturamento total da ordem de R$ 1 bilhão, crescimento em torno de 15% em relação a 2007. Apesar de reduzir o ritmo, a região deve apresentar um incremento na receita bruta de 10%, conforme estimativa do empresário Carlos Henrique Ferreira.

Serviço
Posto fixo. O atendimento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) aos empresários mineiros é no Fiemg Trade Center (rua Timbiras, 1.200, Centro, 8º andar). O telefone é (31) 3213-8263

Fonte: Otempo

UFPE sedia I Curso de Extensão em TV Digital do Recife

Do JC Online

Estudantes e profissionais de comunicação e engenharia interessados nas novas tendências tecnológicas da televisão podem participar do I Curso de Extensão em TV Digital do Recife, que acontece de 18 a 26 de maio (exceto sábado e domingo), das 18h30 às 21h30, no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As inscrições devem ser realizadas na Farache Comunicação, mediante envio de currículo para o e-mail interfacestvdigital@gmail.com.

A carga horária é de 20 horas e o investimento é de R$ 200 (estudantes) e R$ 250 (profissionais). As aulas serão ministradas pela jornalista Paola Fonseca, especialista em comunicação e novas tecnologias pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e mestre em comunicação e sociedade pela Universidade de Brasília (UnB), com pesquisa em TV digital.

O curso é uma realização da Interfaces Formação em Mídias Digitais, em parceria com a Farache Comunicação e o Curso de Cinema da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os participantes receberão certificado de conclusão.

I Curso de Extensão em TV Digital
Inscrições: Farache Comunicação - Rua do Bom Jesus, 206, Bairro do Recife
Telefone: (81) 3224.0431 | 8751.0007

Fonte: Jc.uol

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Regulamentação: barreira para a IPTV na AL

O mercado de IPTV na América Latina vem crescendo rapidamente, com inúmeras novas operadoras implementando ou testando o serviço através de suas redes durante o último ano. Entretanto, devido às diferenças de regulamentação, o serviço de IPTV varia consideravelmente entre as regiões: desde operações completas em alguns locais, a serviços limitados apenas ao VOD (Video On Demand) em outros.

De acordo com um relatório elaborado em 2008 pela empresa de pesquisa e consultoria TVTelco Latam, a penetração da TV paga na América Latina duplicará ao longo dos próximos cinco anos devido à concorrência entre empresas de telefonia que estão lançando o serviço de IPTV. O relatório constatou que o IPTV contribuirá para ampliar o número de assinantes de TV paga na região de 27 milhões, no final do ano passado, para 59 milhões, em 2012.

No México, a penetração da TV paga deverá aumentar de 23%, registrados no ano passado, para 38%, até 2012, desde que o Acordo de Convergência seja colocado em prática brevemente. Espera-se que as operadoras de IPTV acrescentem no país 2,3 milhões de novos assinantes até 2012. Caso a inclusão de tecnologia nas políticas nacionais de comunicação para as empresas estatais responsáveis por esse serviço antes da liberalização do mercado resulte em um desenvolvimento de serviços de IPTV, a atual penetração da TV paga na Venezuela, de 24%, deverá ser duplicada até 2011. Nas mesmas condições, a penetração atual do IPTV no Equador, de 7%, também será duplicada, e até 2012, o Uruguai poderá contar com o mais desenvolvido mercado de TV paga da América Latina.

A Argentina corre o risco de ficar para trás, tanto em termos de crescimento como de adoção de novos serviços, uma vez que tem atualmente a regulamentação “mais restritiva” para IPTV.

Até o momento, entre as respostas mais liberais apresentadas pelos governos latino-americanos em relação à IPTV estão as do México, do Chile, do Uruguai, da Colômbia e do Peru, todas registrando bons prognósticos para o futuro sucesso desse meio de comunicação. Embora o Peru ainda não registre uma produção tangível de IPTV, Telmex e Telefónica constituem grandes rivais naquele país. Na Colômbia, a decisão da Comissão de Regulamentação de Televisão em conceder novas licenças de IPTV já gerou testes e atividades realizados pelas empresas Telefónica, EBT e UNE-EPM, enquanto no Uruguai o novo meio de comunicação vem garantindo grandes vantagens para a estatal Antel, com o recente lançamento de seu serviço Adinet TV de IPTV. No México, a nova liberdade de regulamentação também gerou, este ano, a atuação agressiva das empresas Maxcom, Televisa, Telmex e Telemax no mercado mexicano de TV paga.

Da perspectiva de uma operadora, a maior confiança na capacidade desse meio de comunicação talvez tenha sido demonstrada, até o momento, pela Telefónica, com o rápido lançamento de IPTV e DTH no Chile, na Colômbia, no Peru e no Brasil. Entretanto, a resposta regulamentadora às ações da Telefónica não foi universal. Apesar de seus testes para o novo serviço IPTV “Speedy TV” na Argentina, sua solicitação de uma licença para IPTV foi sumariamente rejeitada, uma vez que, atualmente, a atividade IPTV somente é permitida em áreas onde operadoras a cabo não atuam. Uma vez que todas as áreas não cobertas por tecnologia a cabo são de difícil acesso, localizadas em partes do país com população dispersa, qualquer lançamento lucrativo de serviços IPTV na Argentina constitui, no momento, uma tarefa excepcionalmente difícil.

Outras restrições incluem o caso do Brasil, onde, para proteger as operadoras de sistemas a cabo já estabelecidas no mercado, os players de telecomunicações estão limitados a serviços de vídeo sob demanda apenas, o que é incompatível com sua capacidade de oferecer serviços de transmissões terrestres. Naturalmente, os serviços de IPTV podem ser úteis no Brasil como alternativa para forçar as transmissoras de TV a converter seus sistemas para a dispendiosa TV digital terrestre. No entanto, até que ocorra uma mudança na regulamentação, o sucesso do serviço IPTV baseado apenas em receitas provenientes de VOD continua limitado.

As operadoras estão começando a tentar enfrentar essas regulamentações, ou juntando forças com operadoras de satélites para fornecer serviços mais completos ou, como no caso da Telefônica no Brasil, lançando em São Paulo um pacote conjunto de testes de FTTH/IPTV. No entanto, qualquer projeto em mais larga escala demanda uma dose significativa de criatividade e grande volume de recursos.

No final de 2007, o Brasil registrava uma taxa de penetração pouco acima de 10%. Entretanto, projeções do relatório indicam que, se as empresas estatais brasileiras de telefonia responsáveis por esse serviço antes da liberalização do mercado forem autorizadas a oferecer canais de transmissão via IPTV, a penetração da TV paga no Brasil poderá triplicar até 2012.

Por Gavin Whitechurch, conferences director, IPTV World Series

Fonte: Telecom Online

segunda-feira, 30 de março de 2009

Equador avalia sistema de TV Digital

O secretário de Telecomunicações do Brasil, Roberto Pinto Martins, desembarca neste final de semana em Quito, no Equador, para reuniões com autoridades do governo e representantes do setor de telecomunicações. Durante dois dias, ele e o assessor especial da Casa Civil da Presidência da República, André Barbosa, vão tratar das qualidades e vantagens do modelo de TV Digital ISDB-T (Integrated Systems Digital Broadcasting Terrestrial) adotado pelo Brasil.

Na segunda-feira (30/03) ambos estarão reunidos com secretário-geral da Administração Pública e Comunicação, Vinicio Alvarado, além de representantes das emissoras de televisão comercial do Equador e da Supertel, a agência reguladora de telecomunicações do país vizinho. “Vamos discutir a possibilidade de acordos de cooperação tecnológica e comercial com o Equador, que estuda os modelos de TV Digital disponíveis. Como o Brasil foi pioneiro na América Latina, alguns países da região vêm se interessando em conhecer as vantagens do sistema japonês que adotamos e quais foram as inovações brasileiras que fizemos”, diz Martins.

Em fevereiro, representantes da agência reguladora do Equador estiveram no Brasil para conhecer detalhes do modelo de TV Digital. Outros países, como Argentina, Chile, Peru e Venezuela, também vêm demonstrando interesse em adotar o padrão nipo-brasileiro. Na América do Sul, apenas a Colômbia se voltou para o sistema europeu (DVB).

Fonte: B2bmagazine

Estreia terá programas em HD

Amanhã, na estreia do sinal digital, a TV Tribuna exibirá a novela Caminho das
Índias e o filme Carga Explosiva 2, na Tela Quente, em alta definição. Nos intervalos, a emissora também irá veicular material institucional no mesmo formato.
O Rota do Sol será o primeiro programa regional totalmente captado e transmitido em alta definição. As imagens foram gravadas nas mais importantes cidades do Peru e resultaram em quatro programas, cada um deles com 45 minutos de duração. A primeira atração vai ao ar no dia 4, a partir das 11h30.

"Para o ano que vem, queremos que todo o jornalismo seja feito em HD", disse o diretor-presidente da emissora, Roberto Clemente Santini.

Segundo o gerente de Programação da TV Tribuna, Ipopovit Alves, a partir de amanhã, toda a programação produzida em HDTV pela Rede Globo, da qual a emissora é afiliada, poderá ser vista no novo formato pelos moradores de Santos e São Vicente. O telespectador saberá que está assistindo a um programa transmitido em alta definição por meio de um selo, semelhante ao de classificação indicativa, que permanecerá na tela até o final do programa.

Além da vantagem da alta definição, o telespectador da TV Tribuna Digital poderá obter na tela informações sobre a programação, como sinopses de filmes e novelas, notícias, boletins do tempo e resultadosde partidas esportivas, além de horários de início e término de qualquer programa. "Os dados serão disponibilizados em toda a nossa grade programação, de maneira gratuita. Bastará um clique no botão do controle remoto para que as informações apareçam no vídeo", orienta Alves.

Já a interatividade que possibilitará ao telespectador participardos programas, respondendo a enquetes, por exemplo, ainda está em fase de normatização.

Fonte: Atribunadigital

sábado, 28 de março de 2009

TV Digital: esclarecendo questões sobre o potencial da interatividade

Por Lygia de Luca, repórter do IDG Now!

Interatividade já existe no mundo? Programação interativa existirá para celulares? Conversor de hoje suportará? O IDG Now! responde.

A TV Digital brasileira, que fez aniversário de 1 ano em dezembro de 2008 e está presente em nove cidades brasileiras, ainda não mostrou o potencial de interação rica prometido pelo middleware Ginga.

Especialistas afirmaram, em evento da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que a interatividade chegaria em junho de 2009. O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD) confirma que é possível o acesso a programas interativos no 1º semestre deste ano.

A questão ainda é incógnita, contudo. O Fórum revela que a norma para a interatividade móvel foi aprovada em 2007 e só depende dos fabricantes criarem dispositivos que dêem suporte e torná-la realidade. Este ano, foram impostas portarias que obrigam fabricantes brasileiros a criarem celulares que recebam o sinal digital a partir de 2010.

A interatividade móvel pode ainda gerar um entrave quando se participa de um concurso por SMS enquanto se assiste a TV Digital pelo celular. Afinal, o canal de retorno da informação será o celular - surge então um desafio técnico, pois se milhões de mensagens são enviadas, a carga é extremamente exigente para a operadora.

Além disso, os conversores populares a 200 reais ainda não chegaram ao mercado - há apenas um modelo da Proview que custa 299 reais. Estes modelos não estão prontos para a interatividade, pois não têm o middleware Ginga. Mas só 650 mil brasileiros têm TV Digital - não interativa -, e ainda não precisam de um novo modelo.

Hoje é possível comprar programação por Pay Per View e escolher por qual câmera se vai assistir a uma partida de futebol - esta interatividade básica existe na TV Paga. O Ginga promete levar os telespectadores muito além. Nos EUA, já é possível comprar pizza pela TV, com o serviço da TiVo.

E no Brasil? Quando a TV será interativa? O que é preciso para usufruir?

Quando chega?
De um ponto de vista otimista, no 1º semestre deste ano. Mas um especialista também calcula em 2012. Segundo o Fórum SBTVD, a interatividade já poderia existir em celulares e outros dispositivos móveis desde 2007.

“Nesta data, a norma para implementação móvel ficou pronta. Era só questão de os fabricantes resolverem colocar nos dispositivos”, afirma Luiz Fernando Gomes Soares, membro do Fórum e professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Falando sobre interatividade por conversores tradicionais para TVs, Soares revela que há um empecilho. “Ainda está pendente uma questão de propriedade intelectual da parte Java do Ginga”, diz. “Temos duas versões do Java, uma antiga com base na especificação Gem, e a nova se baseia no pacote da Sun.”

Este impedimento será resolvido “até o final março pelo Fórum SBTVD”, revela Soares. Ou seja, se depender desta decisão, “poderemos ter um produto interativo ainda este semestre”.

O presidente da AgênciaClick, Abel Reis, é cético. “Sinceramente, eu já fui mais entusiasta quanto a prazos. Mas hoje não acredito em interatividade rica antes de 2012”, diz. A agência, inclusive, descontinuou um laboratório de pesquisas sobre anúncios interativos.

A conclusão faz sentido quando se retoma a revelação de que a norma para interatividade em celulares está pronta e não foi usada. “Assim como não tinha problema para o portátil, não vai ter para o fixo. Mas até agora não foi criado um portátil interativo”, pondera Soares.

Conversor
Os aparelhos disponíveis para compra hoje no mercado não são compatíveis com a interatividade.

Por enquanto, apenas 650 mil telespectadores têm TV Digital, mas existe um potencial público de 40 milhões de brasileiros prontos para adquirir um conversor, diz o Fórum SBTVD.

Soares explica que “alguns conversores vendidos sem o middleware Ginga têm possibilidade de upgrade, mas os fabricantes não têm obrigação de fazer a atualização”.

Teoricamente, quem já comprou seu set top box deverá trocar de modelo caso queira usufruir da interatividade. Afinal, é o middleware que dará suporte à interação pelo conversor.

“O canal de interatividade, que é uma rede como outra qualquer, tem suporte no Ginga”, diz Soares. O funcionamento pode ser comparado ao processamento da internet pelo PC.

O sistema de TV brasileiro dá suporte a qualquer canal de interatividade, segundo o especialista do Fórum. Isso quer dizer que “o conversor pode ser conectado em outra rede” - como provedores de canais pagos ligados à banda larga ou serviços wireless - para usufruir da interatividade.

Aplicativos
Um mercado será aberto aos desenvolvedores para a criação de aplicativos que permitam a interação. “Hoje, quem tem mais coisas atraentes são provedores de conteúdo. Eles naturalmente desenvolverão seus próprios aplicativos e, claro, contratarão desenvolvedores”, diz Reis. “Eles serão ‘fornecedores’ de quem detém os direitos de conteúdo da TV”.

Aparentemente, a interatividade permitirá uma ampla gama de possibilidades. “Tudo que se consegue fazer em meios digitais seria viável tecnicamente em um padrão de TV Digital, com as devidas parcerias e arranjos”, resume Reis.

Isto mostra que a solução da Tivo para pedir pizzas pela TV, pode ser realidade no Brasil. Exibir informações adicionais sobre um filme é só o começo. “Certamente haverá limites, mas o que é produzido hoje ainda está muito aquém de uma barreira”, opina Soares.


Questão em aberto
A questão de interesses financeiros pode gerar polêmicas, em alguns momentos, na implementação da interatividade, na opinião de Reis, que usa um exemplo da TV Digital pelo celular.

“Se você tem um programa por onde responde perguntas por SMS enquanto ele acontece, em um formato interativo, você vai ter toda a comunicação chegando pela rede de telefonia, e isso gera uma carga extremamente exigente para a operadora”, mostra.

Reis exemplifica dizendo que, apesar de hoje ser possível interação, quando se está recebendo o sinal pelo celular, ele se tornar canal de retorno é muito mais natural. "Imagine o programa perguntando: você quer que eu escolha o calouro A ou B?". Se o programa funciona e muda em função do público e a participação é grande, "será levantada uma discussão sobre modelos comerciais que acomodem interesses de quem oferece o conteúdo e quem dá a infraestrutura para isso acontecer", diz o especialista.

Soares concorda que, no geral, “isso é um problema de modelo de negócios que as emissoras terão que definir”, e seja isso com anunciantes ou operadoras. “Afinal, quando você compra um produto que tem na propaganda na TV, a loja não paga nada, pois já pagou a publicidade no canal”, diz.

Outra questão em aberto lembrada por Reis menciona a linguagem televisiva. "Como vai ser a dinâmica da televisão para o telespectador participar de forma rica e intensiva?", questiona.

Fonte: Idgnow