"Eles não sabem que podem ligar seu set-top box na TV analógica, para melhorar a imagem." Um estudo do Mackenzie mostrou 56% das residências na Grande São Paulo recebem um sinal analógico ruim. A qualidade de recepção poderia ser um argumento de venda importante para a indústria e o varejo, mas a mensagem, até agora, tem se concentrado na alta definição, que depende de televisores de alto custo, com telas de plasma ou cristal líquido (LCD). "Estamos remontando o grupo que reúne as emissoras e a Eletros (associação de fabricantes), para lançarmos uma campanha de sustentação", explicou Roberto Franco, presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre.
A idéia é, além de retomar a campanha publicitária, trabalhar com varejistas e instaladores. A intenção é lançar a campanha o mais rápido possível, até o começo de abril. A TV digital oferece som e imagens melhores que a analógica. Ela também permite mobilidade e interatividade. A mobilidade está no ar, mas os celulares que recebem TV aberta ainda não estão disponíveis. A interatividade depende do software Ginga, desenvolvido no Brasil, que não está presente nos equipamentos atualmente no mercado.
Quem vê a TV aberta e não quer trocar de aparelho, pode comprar um conversor, que custa a partir de R$ 500. Em dezembro, foram vendidos cerca de 48 mil equipamentos, segundo estimativas da indústria. De lá para cá, houve anúncios de conversores de R$ 180, que não chegaram ao mercado. "Não tenho nenhum número sobre o mercado. Mas ninguém esperava um estouro de vendas." Ele destacou que em outros mercados a introdução da TV digital não foi rápida.
Fonte: Monitormercantil
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