Para o consumidor comum, que tem televisão convencional, o ingresso para o “novo mundo” é caro.
Por mais atraente que pareça, por enquanto, assistir TV em alta definição não passa de uma curiosidade, uma novidade voltada para quem adora televisão e tecnologia. Para o consumidor comum, que tem uma televisão convencional de tubo, o ingresso para esse mundo digital de imagem perfeita e som cristalino é muito caro. O conversor mais barato fica em torno de R$ 500 e as televisões não saem por menos de R$ 3.500.
Os conversores, tanto para recepção via UHF como por TV paga e parabólica, ainda custam caro demais, podendo chegar a quase um terço do valor de uma tela de alta definição. Programas em HD ainda são raros na grade das emissoras. Tirando futebol, novelas e alguns filmes estrangeiros, o resto da programação ainda é produzida em definição padrão. Mesmo em 2008, dificilmente os canais terão 100% de programação HD.
Outro ponto a analisar é que, por enquanto, a tão falada interatividade da TV digital aberta ainda não passa de uma promessa distante. Houve um atraso geral entre governo, fabricantes e emissoras para determinar as especificações do sistema.
Os conversores de hoje não contam com os mecanismos que permitem a interatividade. Trocando em miúdos, quem comprar um modelo agora e depois quiser interagir com os programas vai precisar comprar outro aparelho. É melhor esperar a poeira baixar para não jogar dinheiro fora.
Esperança — O ministro das Comunicações, Hélio Costa, se reuniu na semana passada com representantes da empresa Comsat, que apresentaram um conversor para TV digital que poderá chegar ao consumidor por R$ 250. De acordo com o presidente da empresa, Jakson Sosa, o equipamento estará no mercado no fim de janeiro. Costa disse que será possível baixar ainda mais o preço com novas ações de desoneração para a indústria, como redução de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos Estados. “Esse custo ainda pode baixar”, disse Costa. O preço anunciado pela empresa é próximos dos R$ 200 que o ministro previa. Até agora, porém, o conversor mais barato é vendido por R$ 350.
Fonte: Bemparana
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