O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) disponibiliza nesta quarta-feira (28/11) em seu site (www.idec.org.br) um material de orientação para que os consumidores possam entender melhor as conseqüências da transmissão digital, que começa no dia 2 de dezembro somente na área metropolitana de São Paulo.
A principal recomendação do instituto é aguardar alguns meses até que todas as mudanças estejam consolidadas e todas as informações sejam oferecidas de maneira clara.
O advogado do Idec, Luiz Fernando Moncau, diz-se preocupado com as características dos produtos colocados à venda no mercado. Segundo ele, muitos destes produtos ainda não estão plenamente adaptados para que o consumidor usufrua de todos os benefícios da TV digital e a informação sobre suas características e eventual necessidade de troca no futuro não é adequada.
O advogado destaca ainda o software desenvolvido no Brasil para a interatividade, o chamado “Ginga”. “A maior dúvida é se os conversores e televisores que estão à disposição no mercado incorporaram esse software ou se disponibilizam tecnologia para que futuramente se façam as adaptações necessárias”, ressaltou.
O software já está pronto e já foi vendido para diferentes empresas não divulgadas. O que não se sabe é como o sistema será incorporado aos conversores existentes.
Outro problema é o preço. “Após algum tempo, é provável que televisores e conversores fiquem mais baratos, que os produtos já estejam totalmente adaptados a nova tecnologia e que o consumidor não tenha tantos gastos com a mudança”, conclui Luiz Fernando.
Fonte: Ultimainstancia
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